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[breve]

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brevebreve
( bre·ve

bre·ve

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que dura pouco tempo; que tem curta duração. = RÁPIDODEMORADO, LONGO

2. Que tem tamanho reduzido ou pouca extensão. = CURTO, PEQUENOCOMPRIDO, GRANDE

3. Que mostra ligeireza ou pouca profundidade. = LIGEIROPROFUNDO

4. Que se exprime ou é expresso com poucas palavras (ex.: comentário breve). = CONCISO, LACÓNICO, RESUMIDOPROLIXO

5. [Gramática] [Gramática] Que se pronuncia rapidamente, relativamente a outros sons da mesma língua (ex.: sílaba breve; vogal breve).LONGO


nome feminino

6. [Gramática] [Gramática] Vogal ou sílaba que se pronuncia rapidamente.LONGA

7. [Música] [Música] Figura do cantochão.

8. [Música] [Música] Figura musical que corresponde a duas semibreves.


nome masculino

9. [Religião] [Religião] Rescrito pontifício que não é de interesse geral.

10. [Brasil] [Brasil] [Religião] [Religião] Escapulário pendente do pescoço. = BENTINHO


advérbio

11. Dentro de pouco tempo (ex.: estas razões breve serão esquecidas; o acordo está previsto para breve). = BREVEMENTE, EM BREVE


dentro em breve

O mesmo que em breve.

em breve

Dentro de pouco tempo (ex.: em breve, estaremos juntos). = BREVEMENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim brevis, -e, curto, pequeno, estreito, baixo.


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).